Rádio Yes Curitiba

 Tendo sido convidado por Danilo e Deise Sartore para participar do elenco de radialistas da Rádio Yes. Coube-me então a tarefa de produzir conteúdos destinados à família. 

 De posse de alguns esboços de pregações e estudos já ministrados, lançamo-nos à pesquisa, com o fito de dar vida aos temas existentes. Assim, os sistematizamos: lógica e cronologicamente, organizando todos os argumentos, buscando dar vida a um pretenso livro sobre alguns aspectos das relações familiares.

Destarte, nasceu o tema: As necessidades Supridas em Família. Já temos um farto material que será publicado, e através dos canais sociais, os leitores poderão nos contatar para melhores esclarecimentos, sabendo que não é nossa intenção nos aprofundar e esgotar os temas.  Porém, não esqueçamos que serão de ótimo proveito para todos. Se constituirão em uma rica oportunidade para se refletir sobre a família, em família em prol da família.

Proponho descobrirmos juntos o propósito divino da criação da família.

Meu Ministério

 Hoje é domingo, 12 de março de 2023.

Exposição de Motivos

Estamos em Curitiba, a capital dos paranaenses. Hoje em especial, temos tempo nublado,  23 graus Celsius, exatamente às 11h. Com estes registros tento fixar o clima, local e hora deste dia.

Estou pontuando este dia como portal do compromisso de entrega de um produto intelectual, que há muito vem sendo forjado, com fito de produzir um conteúdo,  a ser lido por um universo pequeno de pessoas.

O tema a ser resumidamente publicado, talvez seja uma mera satisfação pessoal em se expor.

Destarte, elegi elaborar, em forma de rabiscos, algumas simples observações a cerca do que sou, do que preciso ser, em comparação a efetividade ministerial daqueles que observei e me comparei. 

Expus isto diante de Deus e Ele de forma calma e carinhosa foi me respondendo e me edificando. Vejo isto como algo muito pessoal.

A minha grande preocupação é o meu ministério. Será que realmente tenho um ministério? 

A partir daí me pus a comparar com aqueles que ostentam um ministério, tanto ao meu redor como distantes.

Assim, almejo que Deus me conceda a graça de,  à conta-gotas,  publicar parte destes pensamentos e orientações.

"Meu Ministério"

O MANTO DO OLHAR EVANGELÍSTICO

Pretendemos postar algumas reflexões com o fito de levar o leitor a meditações sobre a vida que leva. Vamos dar início a uma sequência de olhares, com os quais protagonizamos comunicações e recebemos informações. O olhar confirma e também desmente, o olhar denuncia e nunca mente. Será apenas um ensaio para as mentes férteis.

Introdução

Uma mensagem em cada olhar

Os olhos que guiam, são os mesmos que também recebem e transmitem mensagens; fazem leituras não escritas e nem verbalizadas. As trocas de olhares estabelecem verdadeiros diálogos. É pelo olhar que captamos o grito de socorro das plantas e o louvor das flores. Captamos a tristeza de uma casa velha e não habitada, a revolta do mar através das  suas ondas. Assim, cheios de significados, os olhares revelam segredos da alma e do espírito; porque não do próprio corpo! Existem olhares que repudiam, que desdenham, também, olhares que apoiam, que aplaudem e que glorificam. Muitas vezes basta um olhar para se economizar mil palavras. Dentre os vários olhares, vamos destacar:  

O olhar flagrado pelas câmeras que registram momentos inigualáveis. e outros  que contradizem as palavras  e expressam a mais íntima verdade do frágil ser humano, tais quais: Os olhares de revolta, de desejo, de desrespeito, de inveja e outros que  revelam:  sofrimentos  e alegrias da alma. Através do olhar expressamos a fome e a sede do nosso espírito. Vamos destacar um raro fragmento do olhar transmitido por pessoas que detém o dom de evangelizar, isto é, o Olhar Evangelístico.

"O Olhar  Evangelístico”. Trata-se de um olhar piedoso que revela íntima compaixão ao nosso próximo, para o qual  almejamos benefícios eternos.

Este é um olhar complexo, onde se manifestam polaridades como: o amor e o ódio. Isto é,  o amor pelas almas e o ódio pelo pecado. 

O olhar Evangelístico é um Plus que se mescla a outros olhares e traz os seus fins salvíficos.

SHOPPING ESPIRITUAL

SHOPPING ESPIRITUAL

                                     

OS CONSUMIDORES DE EVANGELHO 

Pastor Edgar Leite dos Santos

Oeminente Professor Pastor Newton Carlos de Campos, em seu livro “Discipulado Cristão. A arte de ganhar e não perdê-las” p. 28, traz a baila, um tema

atual, responsável pelos movimentos flutuantes verificados hoje, em muitas igrejas. Os evangélicos modernos, que o autor denomina de parasitas, os quais vêem as igrejas como um “Shopping Espiritual” agem tal qual os frequentadores dos shopping Centers, onde lhes são expostos vários produtos à escolher. Como são consumidores, muitos deles são contumazes, procuram os produtos que atendam as suas exigências. Eles podem ser classificados de acordo com as suas: sede, fome e interesses. Os sedentos e famintos buscam saciar suas almas, porém, os consumidores buscam vantagens, status sociais, vantagens econômicas ou influências nos meios evangélicos ou trampolim para a política. Vamos nos deter em conceituar o “Shopping Espiritual” e por derradeiro as características dos “Consumidores”, bem como os seus objetivos e finalidades.

Uma das características de um shopping é a oferta de produtos, que atendam a todos os gostos e exigências. É a centralização de vários produtos que supram as necessidades, diversas, das pessoas. É como na canção que se refere a “Feira de Caruaru” na cidade de Caruaru, Estado de Pernambuco.

Nestes espaços, andam os consumidores, vestidos como querem, sem direção definida, à procura daquilo que lhes apraz, ver ou comprar.

O consumidor não tem o compromisso de cuidar, zelar, edificar, exaltar, dar segurança a ninguém e a nenhuma das lojas. Nos shoppings, se exigem limpeza, beleza, segurança. Desde que estejam abertos, entra-se a qualquer hora.

Shopping é lugar de diversão, sem compromisso, basta desfrutá-lo.
No Shopping Espiritual, buscam-se do espiritual até o social. Tais como: Benefícios físicos, econômico-financeiros, curas, portas de empregos, bênçãos conjugais, ajuda nos negócios empresariais e sucesso nos estudos. Emoções, encantos, devaneios e extravasamento das angústias e opressões. não é de se escandalizar com manifestações histéricas de alguns.

Quando um shopping não oferece os produtos que os satisfaçam, transmudam-se para outros shoppings espiritual, isto é, outra igreja ou denominação. As igrejas shoppings são descartáveis.

Assim, de shopping em shopping, desloca-se essa população flutuante, como dunas. Lota e esvazia templos, sem constituir- se em igrejas.

Uma boa parcela dos consumidores é de solitários em busca de companhia. Destacam-se neste bojo, aqueles que vão em busca de eventos que lhes atendam as emoções, sem falar naqueles que querem saciar os seus anseios culturais e conhecimento bíblico. Estes não têm desejo de mudança de vida e nem de ser participantes do Reino de Deus.
Assim, usam a igreja e os cristãos em seus benefícios próprios. Não podemos deixar de fora aqueles que buscam visibilidade; põem-se sempre à mostra diante dos focos, para receberem o brilho da igreja e dos seus mais ilustres membros. As suas insignificâncias, foscas e sem expressão, usurpam o brilho da glória dos crentes.

Mal intencionados, aproveitam-se da ingenuidade dos fieis, para se locupletarem na busca de projeções sociais. Em Hebreus 4:12, "a palavra discerni os pensamentos  e as intenções do coração". O alerta vem de Deus em Gálatas 6:7 "Deus não deixa enganar, tudo o que o homem semear, isso também ceifará". 

Na mesma página o escritor - Professor Newton Campos - faz menção a diferença entre os discípulos e um freqüentador de igreja. Podemos chamar este último de “Não praticante”. Quanto aos primeiros (discípulos) caracterizam-se por ser praticantes ou ativos. A estes podemos chama- los de fieis.
As características dos não praticantes ou meros consumidores do evangelho, são:
Aqueles que consomem, mas não são engajados no corpo (igreja). Portanto, não cooperam com o crescimento da sociedade em que estão inseridos; além de não praticarem os ensinamentos apreendidos, os usam para ferrenhas críticas e julgamentos injustos.

Postam-se como donos da verdade. Condenam, acusam, reclamam mas são sem frutos para o Reino de Deus. Vêem muitos erros, cogitam soluções mas nunca se empenham em ajudar, em fim, nunca põem a "mão no arado“. Sempre acham que tudo poderia ser melhor e que eles/elas, poderiam trazer soluções. Talvez a esses poderíamos chamá- los de “Murmuradores”. Ativismo crítico e cruel. Normalmente são ingratos e frios. São Indiferentes às necessidade físicas, emocionais e espirituais do povo de Deus. Agem como se “olhando para os seus umbigos”. O egoísmo não lhes deixam olhar para o próximo.

Esses usuários, discutem, sugerem e pleiteam em prol de supostas melhorias, desde que sejam segundo os seus conselhos e entendimentos. Não respeitam a autoridade dos escalões eclesiásticos da igreja. Normalmente são rebeldes, quando não, debochados.

Consumidores passivos. Estes só participam, meramente, do alimento espiritual recebido. Querem saciar os seus interesses intelectuais e culturais. Transparecem preocupar- se com a salvação, mas na prática não têm frutos que revelem a sua fé e nem evidências do desenvolvimento da salvação.

Os Consumidores simulam interesse cristão, mas são frios, apáticos e indiferentes.
Quando a igreja não lhes oferece os produtos que lhes interessam, vão para outra denominação que lhes ofereçam os supostos; refinados, sabores e beleza de um banquete espiritual. Portanto, são flutuantes, pois não firmam-se até que sejam atendidos em seus interesses.

Normalmente, visitam a igreja quando querem.

A maioria não são membros. Pois:

Não têm compromisso coma igreja.
Não têm vínculo fraternal com a membresia.
Não têm compromisso ético e moral com a igreja.
São irreverentes e descartam com facilidade.
A guisa de comparação temos aqueles opostos aos consumidores de evangelho, Isto é, aqueles que não gastam, não esvaziam, mas sim, acumulam, acrescem, integralizam todos os ensinamentos. O conteúdo aprendido os sustenta e eles alimentam a todos ao seu redor. Eles não só os praticam, como também, os defendem, produzem frutos e fazem discípulos. (1)

É importante que entendamos que a igreja não é um ambiente propício àqueles que não têm interesse no corpo de Cristo. Não tratemos as nossas igrejas e seus departamentos, como lojas e vitrines.

(1) O discipulado é mais que informar, é formar. Não se constitui somente do ato de transferir conhecimento, informação, mas de acompanhar o discípulo, a fim de que os conceitos bíblicos ensinados sejam incorporados ao seu hábito diário. Orelha do livro “Discipulado Cristão “.

Texto do Pastor Edgar Leite dos Santos - Superintendente de Evangelismo 2019/2021

videos com palestras e reflexões

Broadcast live streaming video on Ustream
Estaremos postando videos e reflexões sobre temas bíblicos e outros.
Serão ao vivo, em dias e horário publicados neste local. Não percam
será de bom proveito para os que amam a palavra de Deus